segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Onde estão os negros?

Segundo dados de 2003, de cada dez brasileiros que chegam ao topo da sociedade, nove são brancos. Cento e dezesseis anos depois da abolição da escravidão, o Estado brasileiro ainda não foi capaz de criar um modelo de sociedade democrática que eleve naturalmente o padrão de vida da população negra.

Saiu o último estudo sobre desigualdade salarial entre brancos e negros no Brasil. De acordo com o levantamento realizado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Económicos) e pela Fundação Seade( Sístema Estadual de Analise de Dados), os brancos têm rendimento mensal médio de 760 reais, quase o dobro dos 400 reais que os negros recebem por mês.

Apresentados dessa forma, os números podem levar à conclusão equivocada e simplista de que os patrões contratam brancos e negros para postos de igual responsabilidade, mas, num ato preconceituoso, decidem dar aos brancos salários mais altos do que os negros.

Como resultado disso, tornaram-se mais frequentes cenas de negros em restaurantes caros ou fazendo compras em lojas chiques nos shoppings. Os avanços amenizam o problema, mas não escondem o fato de existe enorme desigualdade racial no Brasil. Ainda falta muito para que as salas da universidades, os cargas de chefia e os postos públicos q mais cobiçados sejam preenchidos de forma equilibrada entre brancos e negros.

A globalização e os trabalhadores

A mundialização dos mercados financeiros, junto com o progresso das técnicas de informação, acabou gerando uma violência estrutural em relação ao contrato de trabalho: a precaridade do trabalho, o medo da demissão e o "enxugamento" podem, como o desemprego, gerar angústia, desmoralização ou conformismo.
A profunda sensação de insegurança e de incerteza sobre o futuro e sobre si próprio que atinge todos os trabalhadores deve sua colaboração particular ao fato de que o princípio da divisão entre os desempregados e os que têm emprego parece estar na competência escolarmente garantida, que também explica o princípio das divisões, no seio das empresas, entre os executivos e os ''técnicos'' e os simples operários.
A generalização da eletrônica, da informática e das exigências de qualidade, que obriga todos os assalariados a novas aprendizagens e perpetua na empresa o equivalente das provas escolares, tende a redobrar a sensação de insegurança(...). A ordem profissional e, sucessivamente, toda a ordem social, parecem fundadas numa ordem das ''competências'', ou, pior, das "inteligências".
Sempre em situação de risco, os trabalhadores - condenados à precariedade e à insegurança de um emprego instável e ameaçados de serem relegados à indignidade do desemprego - só podem conceber uma imagem desencatada tanto de si mesmos, como indivíduos, quanto de seu grupo.
Outrora objeto de orgulho, enraizado em tradições e em toda uma herança técnica e política, o grupo operário (...) está fadado à desmoralização, à desvaloralização e à desilusão política, que se exprime na crise da militância ou, pior ainda, na adesão desesperada às teses do extremismo fascistóide.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Heterogêneo

Misturas heterogênea de sólido e líquido

Se o sólido não é solúvel no líquido, pode ser separado decantação ou sedimentação. Esses processos consistem em deixar a mistura repousando por algum tempo. Isso faz o material denso depositar-se no fundo do recipiente, enquanto o material menos denso fica flutuando sobre ele. Quando isso acontece, a separação dos componentes pode ser retirando-se o líquido por inclinação do frasco ou por sifonagem, método que por sucção serve apenas para dar inicio ao escoamento, o restante é removido o auxílio da pressão atmosférica.
Podemos observar o processo de sifonagem quando vemos alguém retirando combustível de uma mangueira. Porem a forma mais eficaz de separação de misturas heterogênas de sólido e líquido é a filtração, processo em que a mistura é colocada em filtro que permite a passagem do líquido e retém o sólido.

Mistura heterogênea de sólido e gás.

Quem trabalha em ambiente empoeirado precisa usar máscaras, que estão espécie de filtro: deixam passar o ar, mas retêm as particulas sólidas.
O filtro de tecido ou papel existente no interior do aspiradores pelo aparelho.
Veículos como os automóveis filtram o ar que precisa entrar no motor para que o combustível queime. Nesses caso, as indesejáveis párticulas sólidas que o ar carrega são retiradas por filtros de papel.

O Surgimento de uma potência

  • Em 1940, durante a Segunda Guerra Mundial, o Japão aliou-se á Alemanha e a Itália e passou a expandir seus domínios militares em territórios asiáticos, de onde podia obter matérias-primas. Em 1941, aviões japoneses bombardearam a base americana de Pearl Harbor, no Havaí, no no oceano Pacífico, levando os Estados Unidos a entrar decisivamente na guerra. A partir daí, a contra-ofensiva das forças aliadas foi aos poucos derrotando as tropas japoneses situadas no Sudeste da Ásia e na maior parte do Pacífico ocidental.
  • O Império do Japão (Kyujitai:大日本帝國; Shinjitai:大日本帝国; Romaji: Dai Nippon Teikoku; literalmente Grande Império Japonês; oficialmenteGrande Japão ou Império do Grande Japão; frequentemente Japão Imperial ou o Império Japonês) foi uma entidade política japonesa que existiu desde a Restauração Meiji em 3 de janeiro de 1868 até sua derrota na Segunda Guerra Mundial e a outorga da Constituição do Estado do Japão, em 3 de maio de 1947.[1]

    A rápida industrialização e militarização do país, sob o slogan Fukoku Kyohei (富国強兵? "Enriqueça o país, fortaleça o exército"), levou a sua ascensão como uma potência mundial, posteriormente culminando na sua entrada na aliança do Eixo e na conquista de grande parte da região do Pacífico e do leste asiático. Com o aumento de seu poder em 1942, o Império japonês dominava um território que cobria 7,4 milhões de quilômetros quadrados, tornando-o um dos maiores impérios marítimos da história.[2]

    Após alguns sucessos militares de grande escala durante a primeira metade da Guerra do Pacífico, o Império do Japão também ganhou notoriedade por seus crimes de guerra contra os povos conquistados no seu Império. Após sofrer muitas derrotas e os bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki, o Império do Japão rendeu-se aos Aliados da Segunda Guerra Mundial em 2 de setembro de 1945.[3] Um período de ocupação pelos aliados seguiu-se à rendição e à dissolução do Império e a nova constituição foi criada com a influência americana. A ocupação americana e a reconstrução do país continuaram até a década de 1950, posteriormente formando o Japão moderno.[4]

    Os Imperadores durante esse período, que incluíam os períodos Meiji, Taisho e Showa,[5] são conhecidos no Japão, hoje, por seus nomes póstumos, que coincidem com os nomes das eras: Imperador Meiji (Mutsuhito), Imperador Taisho (Yoshihito) e Imperador Showa (Hirohito)


China:o dragão asiático

A república Popular da China abrange um território de 9.536.499km2, ocupando o terceiro lugar entre os maiores países do mundo (Federação Russa e Canadá ocupam o 1º e o 2º lugares, respectivamente).
A China situa-se na Ásia Oriental. Sua extensão territorial corresponde a 25% da superfície do continente asiático; suas fronteiras terrestres somam 22.800 quilômetros, e a linha costeira, banhada predominante mente pelo Oceano Pacífico, mede mais de 18mil quilômetros, sem contar o litoral das mais de 6 mil ilhas que compõem esse imenso país.
A China é composta de 22 províncias, 5 regiões autônomas, 4 cidades administradas diretamente pelo governo central e 2 regiões administrativas especiais. As duas regiões administrativas especiais são Macau e Hong Kong.
A cidade de Macau, com 16km2 e situada numa península do estuário do Rio Pérola, foi administrada por Portugal desde o século XVI até o final de 1999, quando esse país a reconheceu como parte integrante do território chinês. Os portugueses a receberam em 1557, como presente do imperador chinês em reconhecimento à ajuda no combate ao pirata Chau Tselao. Atualmente, sua vida econômica baseia-se no turismo e na indústria têxtil.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Rivalidade imperialista

No decorrer dos meses recentes, os apuros dos povos da província de Darfur no oeste do Sudão têm recebido grande atenção dos governantes, políticos e noticiaristas ocidentais. Imagens gráficas e relatos foram divulgados acêrca da fome, das doenças e das mortes impostas aos darfuri, das atvidades mortíferas praticadas pelas milícias janjawid armadas pelo regime de Khartum, e das centenas de milhares desesperados homens, mulheres e crianças obrigados a abandonarem suas casase terras, à procura de refúgio no vizinho Tchad ou em improvisados acampamentos “humanitários”.

Infelizmente, nada há de excepcional quanto à situação em Darfur. Por todo o mundo subdesenvolvido, e particularmente na África, a fome, o deslocamento em massa de populações, a tortura, o estupro, a pilhagem e os massacres são triviais. E, ainda assim, apenas muito raramente levam-se tais situações ao conhecimento público ocidental, e a espécie de cobertura e “perfil” traçado da crise de Darfur é realmente um bocado excepcional.
A crise de Darfur arrasta-se há longo tempo. No entanto, de um ponto de vista puramente prático, podem-se satisfazer as mais imediatas necessidades da população local de forma relativamente fácil. Centenas de milhares de pessoas estao desesperadamente famintas. Recém-nascidos, idosos e doentes morrem em proporções alarmantes. Alguns relatos divulgam dados que se aproximam de 2000 mortes diárias. Por que não se está fornecendo alimentos? A convesa sobre “estradas perigosas” e ações de “bandos armados”, que supostamente impediriam alimentos e outros suprimentos de alcançarem os acampamentos dificilemtne convencem. Fato é que alimento, água, abrigo e socorro médico facilmente poderiam chegar aos acampamentos transportados por aeronaves e helicópteros fretados. No ano passado, em questão de poucas semanas, os governos americanos e britânicos transportaram acima de 250.000 militares, tanques, viaturas, aviões e toda uma “parafernália bélica de apoio”, posicionando-os para a invasão do Iraque. Não é possível levar alguns milhares de toneladas de suprimentos para Darfur? A verdade verdadeira é que a administração dos Estados Unidos não deseja amenizar a situação das tribos de Darfur, precisamente porque tal estado de coisas está sendo aproveitado à guisa de argumento para o bloquear o país. Por traz da acusações oficiais de “limpeza étnica” e “genocídio”, os governantes ocidentais doaram muito pouco dinheiro, e até mesmo um mínimo deste tem-se efetivamente utilizado para aliviar as vítimas da fome e da violência em Darfur.

A intensa pressão aplicada para a imposição de um sanções internacionais contra o Sudão comprova suficientemente o caráter completamente hipócrita da propaganda “humanitaria” americana. Como conseqüência de tal medida, mergulhar-se-ia toda a população sudanesa numa situação similar à existente em Darfur. O Sudão é um país extremamente atrasado. Mesmo sem a devastação resultante de um eventual bloqueio, a vasta maioria do povo encontrra-se em estado desesperador de miséria. Tal restrição significaria nada menos do que a fome gneralizada.

Outro argumento empregado pelo governo dos Estados Unidos em favor de sanções economicas é a acusação de que o governo sudanês está cometendo “genocídio” em Darfur. Na sessão do Conselho de Segurança das Nações Unidas, no início de setembro, esta alegação dominou o “debate” sobre o Sudão. Ninguém mencionou a palavra petróleo. Contudo, todas as partes interessadas sabiam perfeitamente bem que era o ouro negro o âmago da questão em jogo, inclusive naturalmente a delegação chinesa, que veementemente opôs-se à imposição de um bloqueio. A delegação norte-americana insistiu no emprego do termo “genocídio”, com o objetivo de reforçar as justificativas para a providência e examinar a possibilidade de intervenção militar direta num estágio posterior. Usou-se o termo “genocídio” de igual forma em relação aos albaneses, a fim de legitimar forçosamente a guerra contra a Sérvia em 1997, enquanto em Ruanda – um país de relativamente pouca importância para os Estados Unidos – a adminmistração Clinton recusou-se qualificar como “genocídio” a matança de aproximadamente um milhão de tutsis. Os desabrigados e famintos de Darfur representam apenas fatores insignificantes na cartada por lucros e petróleo.



O segundo Império


O café se tornou, disparado, o produto de exportação mais imporante. Os cafeicultores do Vale do Paraíba garantiam a tranquilidade3 do goverbo de D. Pedro II
No Rio de Janeiro, as primeiras empresas capitalistas se desenvolveram: fábricas, bancos, ferrovias. O maior empresario foi o Visconde de Mauá. A burguesia inglesa, entrentanto, continuava influenciando a economia brasileira.
O império procurou impor sua liderança na Ámerica do Sul evolvendo-se e m guerras na Argentina, no Uruguai e Paraguai.

Guerra Fria

Na década de 1920, a economia mundial sofreu uma grave crise. Essa crise envolveu a queda da produção agrícola e industrial, o aumento do desemprego e teve como marco simbólico a quebra da bolsa de Nova York em 1929.
No ínicio da década de 1930 a recessão agravou-se, sem que o governo norte-americano conseguisse enfrentá-la. Em 1932, ocorreram eleições presidenciais, vencidas pelo candidato da oposição, Franklin Delano Roosevelt (1882-1945), que apresentou propostas de mudança na economia para combater a crise.
Roosevelt formou uma equipe de políticos e técnicos que elaborou um plano de forte intervenção do Estado na economia. Esse plano, conhecidocomo New Deal (Novo Acordo), teve aprovação do congresso e foi aplicado entre 1933 e 1938. A intervenção governamental na economia contrariava as ideias liberais, base do desenvolvimento capitalista norte-americano. Contudo, diante da grave crise, a maioria da população apoiou o governo.
Entre as medidas que costumavam do New Deal, destacaram-se a intervenção no sistema financeiro e os estímulos a industriais e fazendeiros para aumentar a produtividade. Tambem foram ampliadas obras do Estado para reduzir o desemprego. Os objetivos de aumentar a produtividade e diminuir o desemprego foram alcançados, mas o crescimento econômico só seria efetivamente retomado durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Como seu território não foi atingido diretamente pelos conflitos, os Estados Unidos não sofreram uma crise econômica tão profunda como a vivenciada pelos europeus. Além disso, durante a guerra, os norte-americanos aumentaram a produção de armas, navios e aviões que vendiam aos países aliados. o que deu um forte estímulo à indústria.
Ao término da guerra, os produtores agrícolas e industrias dos Estados Unidos haviam retomado o crescimento. Essa recuperação econômica foi acompanhada pelo aumento da importância política do país no contexto mundial, como veremos a seguir.
Já vimos que a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial, em 1941, se revelou decisiva para a vitória dos aliados. Na fase final do conflito, os norte-americanos lideraram com os soviéticos as ações contra os integrantes do Eixo.
Entre 1943 e 1945, os líderes aliados realizaram conferências em que definiram os limites territoriais dos países libertados do domínio nazista, esboçando a divisão de poder que se consolidaria no pós guerra. Também discutiram a criação de uma entidade internacional que sucedesse a antiga Liga das Nações, criada após a Primeira Guerra Mundial, com o objetivo de contribuir para a paz entre as nações.
Em1944, representantes dos Estados Unidos, Inglaterra, União Soviética e China elaboraram um plano para a criação da nova entidade, nomeada Organização das Nações Unidas (ONU). Fundada em 1945, a ONU tinha como objetivo garantir a paz mundial, proteger os direitos para todos os povos e a melhoria dos padrões de vida no mundo. Sua sede permanente foi estabelecida em Nova York, numa demonstração da crescente liderança política dos Estados Unidos.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Tigres Asiáticos: os novos países industriais.

Integram os chamados "tigres asiáticos" os seguintes países: Cingapura,Taiwan, Hong Kong, e Coreia do Sul. Tal denominação se justifica devido à agilidade e à competividade que suas economias adquiriram durante décadas de forte desenvolvimento industrial e financeiro.
Essa regionalização leva em consideração as características económicas. Esses países se diferem dos demais por volta da década de 190, e índices de crescimento do PIB em torno de 7 a 10%, por vários anos.
Os fatores responsáveis por esse grande crescimento económico foram:
  • grandes investimentos estrangeiros, principalmente dos norte-americanos;
  • política de incentivos fiscais, desenvolvida pelos grupos dos governos desses países, visando atrair capitais de empresas estrangeiras;
  • exploração da mão-de-obra barata e abundante, com jornadas de trabalho prolongada e "militarização" do trabalhador;
  • política de incentivos e facilitação às exportações;
  • melhoria no padrão de vida da população, propiciando com isso maior poder de consumo.

Os Tigres Asiaticos

No imaginário oriental, como também entre outros povos, figuras de animais expressam ou representam certas ideias. O tigre, originário da Ásia, por simbolizar a astúcia e a força, é utilizado para designar os países que, em curto espaço de tempo, apresentaram um intenso e contínuo desenvolvimento econômico e social, ou que se industrializaram com grande rapidez. É o caso de Cingapura, Taiwan ou Formosa, Hong Kong e Coréia do Sul, cuja industrialização ocorreu a partir de 1960.
Recebem também a denominação de Novos Países Industriais - expressão utilizada para designar países que se industrializaram recentemente, após a Segunda Guerra Mundial, diferenciando-se daqueles que realizaram suas revoluções industriais nos Séculos XVIII, XIX e início do XX (Inglaterra, Japão, França, Alemanha, Estados Unidos, Rússia etc.).
Os Novos Países Industriais abrangem um conjunto formado por Brasil, México, Argentina, África do Sul, China, Turquia, Índia, Indonésia, Tailândia, Malásia e os Tigres Asiáticos.
Os tigre Asiáticos diferenciam-se, porém, dos demais, entre outros fatores, porque o desenvolvimento econômico realizado por esses países e por Hong Kong foi acompanhado pelo desenvolvimento social.
Tornando-se apenas como base o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e a taxa de mortalidade infantil (abaixo de 1 ano), podemos notar a diferença de dados entre os Novos Países Industriais, chamados também países de industrialização tardia.