sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Anabolizantes

Efeitos Colaterais dos Anabolizantes
Jovem alemão que usou anabolizantes excessivamente e acabou com o corpo.

Em busca de corpos esculpidos e de ganhar massa muscular com rapidez, engana-se quem pensa que apenas atletas utilizam esteróides anabolizantes. Embora não tendo estátisticas, é possível comprovar queo consumo dessa droga vem crescendo em academias convencionais,utilizados por pessoas comuns como adolescentes , mulheres e homens. Em alguns países como E.U.A, os anabolizantes são considreados drogas pesadas , vendidas apenas por prescrição médica, aqui no Brasil a Vigilância Sanitária, tem falhado na fiscalização, por isso o consumo de anabolizantes é em larga escala

O que são esteróides anbolizantes e como agem em nossa corpo ?

Os anabolizantes são substância semelhantes aos hormônios masculinos, pos isso eles promovem o aumento de caracteres masculinos e de massa muscular , também aumenta a capacidade do corpo de absorver, aumentado a absorção de porteínas e como consequência a retenção de líquidos, o que promove inchaços. Na maioria das vezes,são consumidos associados a três tipos diferentes e em doses cavalares.

As consequências do uso de Anabolizantes

Existem cerca de 69 tipos de efeitos colaterais documentados, o usuário das superdosagens pode desenvolver problemas no fígado, até mesmo câncer, derrame e mudanças no comportamento. Em homens ocorre a diminuição na produção de esperma, retraçãodos testículos, impotência sexual, dores para urinar eo desenvolvimentos das mamas. em adolescentes ocorre a parda prematura do crescimento os tornando mais baixos dos que não utilizam anabolizantes. A parada repentina do consumo pode ocorrer depressão, insônia , fadiga e o desejo ainda maior de consumir anabolizantes.

Enfim, os anabolizantes tem sim sua verdadeira utilização como em tratamentos da osteoporose, deficiência de crescimento e problemas hormonais masculinos, e não para satizfazer o ego , o uso inconsequente de anabolizantes já leveram muitas pessoas à morte, porque na maioria das vezes as consequências são irreversíveis, por isso é aconselhável que sejamos amigos do tempo para obter o corpo desejado.

Os esteróides anabolizantes, mais conhecidos apenas com o nome de anabolizantes, são drogas relacionadas ao hormônio masculino Testosterona fabricado pelos testículos. Os anabolizantes possuem vários usos clínicos, nos quais sua função principal é a reposição da testosterona nos casos em que por algum motivo patológico tenha ocorrido um déficit.

Além desse uso médico, eles têm a propriedade de aumentar os músculos e por esse motivo são muito procurados por atletas ou pessoas que querem melhorar a performance e a aparência física. Segundo especialistas o problema do abuso dessas drogas não está com o atleta consagrado, mas com aquela “pessoa pequena que é infeliz em ser pequena”. Esse uso estético não é médico, portanto é ilegal e ainda acarreta problemas à saúde.

Os esteróides anabolizantes podem ser tomados na forma de comprimidos ou injeções e seu uso ilícito pode levar o usuário a utilizar centenas de doses a mais do que aquela recomendada pelo médico. Frequentemente combinam diferentes esteróides entre si para aumentar a sua efetividade. Outra forma de uso dessas drogas é tomá-las durante 6 a 12 semanas, ou mais e depois parar por várias semanas e recomeçar novamente.

Anabolizantes

Os anabolizantes ou esteróides androgênicos anabólicos, são hormônios sintéticos que estimulam o desenvolvimento de alguns tecidos do corpo a partir do crescimento da célula e sua posterior divisão. Os anabolizantes são usados no tratamento de algumas doenças, mas são usados também, em grande quantidade, por pessoas que desejam aumentar o volume dos músculos e a força física.

Algumas pessoas usam os anabolizantes de forma exagerada e perigosa, muitas vezes em conjunto com outros hormônios para obter o resultado esperado mais rápido, o que pode desenvolver efeitos colaterais indesejados: acne, impotência sexual, calvície, hipertensão arterial, esterilidade, insônia, dor de cabeça, aumento de colesterol ruim, crescimento dos pêlos, distúrbios testiculares e menstruais.

Os anabolizantes podem ser encontrados a partir do estrógeno (hormônio feminino produzido pelos ovários), andrógeno (hormônio masculino produzido pelos testículos) e cortizona (hormônio de ambos os sexos). São encontrados em quatro formas: cremes, supositórios, cápsulas e injetáveis. O método é usado por alguns atletas que desejam força física e melhor resistência do organismo, mas tais substâncias são proibidas em desportos. Quando o atleta é submetido ao exame de antidoping e a substância é detectada e o mesmo é desclassificado.

O abuso de anabolizantes provoca distúrbios comportamentais, endócrinos, cardiovasculares, hepáticos e musculoesqueléticos.

- Comportamentais: São freqüentes as queixas de agressividade exacerbada, irritabilidade, agitação motora e aumento ou diminuição da libido. Síndromes psiquiátricas como transtorno bipolar (anteriormente conhecida com o nome de psicose maníaco-depressiva), síndrome do pânico e quadros depressivos podem surgir na vigência do uso de doses elevadas.

- Endócrinos: É comum aparecerem lesões dermatológicas típicas de acne – principalmente na face -, atrofia dos testículos, calvície, impotência sexual, diminuição do número e da motilidade dos espermatozóides, redução do volume de esperma ejaculado, ginecomastia (crescimento das mamas em homens), masculinização das mulheres e alterações na tolerância à glicose que podem desencadear quadros de diabetes em indivíduos predipostos.

-Cardiovasculares: Retenção de líquido que favorece o aparecimento de edemas. Aumento da pressão arterial. Alteração no metabolismo dos lípides que podem levar a aumento do risco de doenças cardiovasculares: aumento do colesterol total, diminuição de HDL (“bom colesterol”), aumento de LDL (“mau colesterol”) e aumento de triglicérides.

-Hepáticos: elevação das enzimas do fígado (transaminases, fosfatase alcalina, gama GT, etc.), quadros de icterícia e, mais raramente, câncer do fígado.

-Musculoesqueléticos: Lesões osteomusculares por solicitação exagerada (“overuse”). Fechamento precoce das epífises, com conseqüente interrupção do crescimento dos ossos. Não existe tratamento específico para o uso abusivo de anabolizantes.
Como essas drogas são geralmente comercializadas por vias ilegais e administradas em dosagens e concentrações variáveis por pessoas leigas, não há estudos clínicos para nos ajudar a definir esquemas seguros de administração, se é que eles existem.


Fonte: http://netobio.wordpress.com/2007/07/09/o-uso-de-anabolizantes-consequencias/ / http://www.mundodastribos.com/o-uso-de-anabolizantes-o-que-sao-anabolizantes.html Postado por: Rafael B.

Causas que levam ao uso de drogas

-Problemas no relacionamento familiar;

-Autoestima enfraquecida;

-Má influência;

-Curiosidade;

-Pressão social;

-Fuga;

-Falta de informação;

-Informações distorcidas.

Tratamento para usuarios de drogas

Aliás, quanto à dependência química e psicológica, somente um profissional especializado no assunto pode fazer o diagnóstico e encaminhar ao tratamento, que raramente envolve procedimentos como internação ou medicação.

Mas, se o usuário já ultrapassou a linha do consumo eventual e/ou começa a sentir os efeitos nocivos das drogas sem conseguir reagir a eles, é hora (ou já se passou da hora) de se iniciar um tratamento.

Para superar o vício, o dependente precisa, antes de tudo, querer. Mas, se não houver uma vontade por parte do usuário, a intervenção familiar é bem-vinda e, em muitas vezes, consegue sucesso. Instituições de todos os tipos entram nessa batalha de cura. Os Narcóticos Anônimos, uma das mais conhecidas instituições, estabelecem passos básicos para o tratamento do usuário de drogas.

Esses "passos" incluem a admissão de que existe um problema, a busca de ajuda, auto-avaliação, partilha do problema preservando a identidade do dependente, reparação de danos causados pelo dependente e trabalho com outros usuários de drogas que queiram se recuperar.

Existem muitos tipos de dependências e o tratamento para cada uma delas é diferente. O tratamento também varia dependendo das características do paciente. Problemas mentais, ocupacionais, de saúde, ou sociais, que tornam as pessoas dependentes dificultam ainda mais o tratamento. As terapias comportamentais oferecem às pessoas estratégias para serem usadas nas crises de ausência da droga. Ensinam aos usuários meios de abandonar a droga e de evitar recaídas, e ajudam a lidar com as recaídas caso elas ocorram.

Os melhores programas juntam uma combinação de terapias e outros serviços para atingir as necessidades individuais do paciente que são ajustadas de acordo com a idade, raça, cultura, orientação sexual, gravidez, parentesco, moradia e emprego.

Pesquisas mostram que o uso contínuo da droga causa modificações significantes nas funções cerebrais que persistem por muito tempo depois que o indivíduo pára de usar a droga. Para pacientes internados ou não, o tratamento deve ter, em geral, a duração de 90 dias. Mas, tratamentos mais prolongados são indicados. Para a manutenção, um tratamento de 12 meses é o mínimo necessário.

O entendimento que o vício tem tal componente biológico é importante para ajudar a explicar a dificuldade que a pessoa tem de atingir e manter a abstinência sem tratamento. E revela o motivo do processo de tratamento do vício precisar de um longo período. Muitas instituições consideram, inclusive, que o tratamento de um dependente químico dura para o resto de sua vida.

Além de fazer com que o usuário abandone o uso de drogas, o êxito do tratamento leva a pessoa de volta às funções normais da família, do lugar de trabalho e da comunidade. O processo do tratamento individual depende da extensão e da natureza dos problemas apresentados pelo paciente e da participação ativa do paciente no tratamento.

Porque as pessoas usam drogas?

Por que as pessoas usam drogas ?

O que são drogas ?

Drogas são substâncias que atuam no nosso cérebro alterando de alguma maneira o nosso psiquismo. Elas são classificadas conforme a sua atuação no nosso cérebro em três grupos:

1- Depressores do SNC

§ Álcool

§ Soníferos ou hipnóticos (drogas que promovem o sono): barbitúricos, alguns benzodiazepínicos;

§ Ansiolíticos (acalmam; inibem a ansiedade). As principais drogas pertencentes a essa; classificação são os benzodiazepínicos. Ex.: diazepam, lorazepam, etc

§ Opiáceos ou narcóticos (aliviam a dor e dão sonolência). Ex.: morfina, heroína, codeína, meperidina, etc

§ Inalantes ou solventes (colas,tintas, removedores, etc)

2- Estimulantes do SNC

§ Anorexígenos (diminuem a fome). principais drogas pertencentes a essa classificação são as anfetaminas. Ex.: dietilpropriona, femproporex, etc

§ Cocaína

3- Perturbadores do SNC

- de origem vegetal:

§ mescalina (do cacto mexicano)

§ THC (da maconha);

§ psilocibina (de certos cogumelos)

§ lírio (trombeteira, zabumba ou saia branca)

- de origem sintética:

§ LSD-25 ;

§ "Êxtase"

§ anticolinérgicos (Artane® , Bentyl®)

Uso de risco: padrão de uso que implica alto risco de dano à saúde física ou mental do usuário, mas que ainda não resultou em doença orgânica ou psicológica.

Uso prejudicial: padrão de uso que já está causando dano à saúde física ou mental.

Abuso de drogas : é o uso de uma substância que altera a mente de um modo que difere das práticas médicas ou sociais geralmente aprovadas. Em outras palavras, quando o uso continuado de uma substância que altera a mente representa mais para o usuário que os problemas causados por tal uso, pode-se dizer que a pessoa está abusando da droga.

Overdose: dose excessiva de uma droga, com graves implicações físicas e psíquicas, podendo levar à morte por parada respiratória e/ou cardíaca.

Dependência: quando a pessoa não consegue largar a droga, porque o organismo acostumou-se com a substância e sua ausência provoca sintomas físicos (quadro conhecido como síndrome da abstinência), e/ou porque a pessoa acostumou-se a viver sob os efeitos da droga, sentindo um grande impulso de usá-la com freqüência ("fissura").

Dependência física: caracteriza-se pela presença de sintomas e sinais físicos que aparecem quando o indivíduo pára de tomar a droga ou diminui bruscamente o seu uso: é a síndrome de abstinência. Os sinais e sintomas de abstinência dependem do tipo de substância utilizada e aparecem algumas horas ou dias depois que ela foi consumida pela última vez.

Dependência psicológica: corresponde a um estado de mal estar e desconforto que surge quando o dependente interrompe o uso de uma droga. Os sintomas mais comuns são ansiedade, sensação de vazio, dificuldade de concentração, mas que podem variar de pessoa para pessoa.

Tolerância: quando o organismo se acostuma com a droga e passa a exigir doses maiores para conseguir os mesmos efeitos.

Abstinência ou retirada: é o surgimento de sintomas fisiológicos quando a droga é interrompida abruptamente.

Dúvidas sobre as drogas:

- Porque as pessoas usam drogas ?

Não existe uma causa ou motivo suficientemente forte que justifique porque uma pessoa usa drogas. Muitas vezes, mesmo sabendo que as drogas fazem mal e dos perigos da dependência de drogas, a pessoa assume os riscos de usa-las. Algumas pessoas relatam que usam drogas devido ao desconforto consigo mesmas e a falta de apoio e carinho da família. Já outras relatam que é pela curiosidade de saber quais são as sensações que a droga pode trazer. Há ainda, as que acreditam, que as pessoas se drogam por problemas da vida como: a solidão, amizades ruins, rebeldia, depressão, raiva e desprezo. De um modo geral os especialistas acreditam que as pessoas usam drogas com o objetivo de : reduzir sensações desagradáveis ( por exemplo: dor, insônia, ansiedade, angustia, depressão, etc.), aumentar sensações de prazer ( por exemplo: orgasmo), aumentar o rendimentos psicofísicos e estéticos (por exemplo: diminuição do sono por caminhoneiros para encurtar viagens, redução do apetite para emagrecer), transcender as limitações do corpo ou como substituto para experiências religiosas ( por exemplo: hippies nos anos 60 buscavam nas drogas um substituto para experiências religiosas).

- Existem drogas leves e drogas pesadas?

Esta é uma questão que sempre causa discussões e, por isso, há mais de uma posição a respeito. Do ponto de vista da lei não há diferença entre drogas leves e pesadas, mas apenas entre drogas legais e ilegais (ou lícitas e ilícitas). Fumar maconha ou injetar cocaína, por exemplo: as duas atitudes infringem igualmente a lei. Mesmo para os dependentes, os perigos dependem do grau de dependência e não da natureza da droga e de ela ser lícita ou ilícita. Na verdade, não deveríamos falar em drogas leves e pesadas, mas sim em uso leve e uso pesado de drogas.

- Existem drogas seguras e inofensivas, que não causam nenhum problema?

Mesmo as drogas consideradas leves para algumas pessoas, como a maconha, por exemplo, podem causar danos. Tudo depende de quem as usa e da maneira como cada droga é consumida.

- As substâncias ilegais são mais perigosas do que as legalizadas?

Nem sempre. Os perigos relacionados ao uso de drogas dependem de diversos fatores, como já vimos: que droga é utilizada, em quais condições e quem é o usuário. O fato de a substância ser legal ou ilegal não tem uma relação direta com o perigo que oferece. Temos a tendência de achar que substâncias como o álcool, já que são legalizadas, não são tão problemáticas e prejudiciais quanto as drogas ilegais, o que é um engano. Assim, observamos que na nossa cultura somos demasiadamente tolerantes com relação às drogas legalizadas (álcool, medicamentos, fumo, etc.).

- As drogas naturais são menos perigosas do que as drogas químicas?

Não. Substâncias obtidas a partir de plantas, como a cocaína, podem ser tão ou até mesmo mais perigosas do que as drogas produzidas em laboratórios, como o LSD.

- Dentre as pessoas que usam drogas, quem deve ser tratado?

O tratamento deve ser dirigido basicamente às pessoas que se tornaram dependentes de drogas. Da mesma forma que não há qualquer sentido em propor tratamento a alguém que usa álcool apenas ocasionalmente, também não devemos falar em tratamento para usuários experimentais ou ocasionais de outras drogas.

- Que tipos de ajuda terapêutica existem para os dependentes?

Existem diversos modelos de ajuda a dependentes de drogas: tratamento médico; terapias cognitivas e comportamentais; psicoterapias; grupos de auto-ajuda (do tipo Alcoólicos Anônimos e Narcóticos Anônimos); comunidades terapêuticas; etc. Em princípio pode-se dizer que nenhum desses modelos de ajuda consegue dar conta de todos os tipos de dependências e dependentes. Se alguns podem se beneficiar mais de um determinado modelo outros necessitam de diferentes alternativas. É importante, porém observarmos que os efeitos positivos de uma abordagem dependem essencialmente da capacitação técnica dos profissionais envolvidos. Os especialistas em dependência vêm realizando pesquisas nos últimos anos para determinar que tipos de dependentes se beneficiam mais de um ou de outro tipo de ajuda. Entretanto deve-se destacar que as abordagens medicopsicológicas (que associam ao mesmo tempo os recursos da medicina e da psicologia) têm se mostrado mais eficazes na maior parte dos casos.

Tratamento para usuarios de drogas.

Programa terapêutico exclusivo para pessoas depedentes de drogas se recuperarem com uma metodologia eficaz e desenvolvidas e assessorada por profissionais com uma vasta esperiencia na área.

A internação do paciente pode ser Voluntária e Involuntária quando o mesmo não aceita o tratamento,veja como funciona a remoção desse paciente”

O tratamento para dependência quimica feito pelo Grupo Casoto tem como objetivo principal ter compromisso de dar um atendimento profissional, para oferecer o melhor atendimento e ajuda para quem sofre desta doença.

O Grupo Casoto oferece um tratamento terapêutico consolidados nos mais eficazes estudos relacionados à dependência química. Isso quer dizer que em vez de submeter o paciente a trabalhos laborais ou outras práticas que pouco ajudam na recuperação, a Clínica trata o indivíduo a partir das causas psíquicas e sociais que o levaram a dependência de drogas.

Quando chega à clínica, o paciente é acolhido por uma equipe multidisciplinar, formada por médicos psiquiatras, clínicos gerais, psicólogos, nutricionistas, terapeutas, professores de educação física, que atuam de uma forma significativas em atividades correlacionadas.

O tratamento reúne etapas importantes, tais como:
  • Grafoterapias(trabalhosescritos);
  • Videoterapia(filmesterapêuticos);
  • Psicoterapia (terapias individuais e em grupo com psicólogo, terapeutaeconselheiro);
  • Terapia Ocupacional (pintura em tecido, desenhos, artesanato;)
  • Laborterapia ( Desenvolvimento de atividades psicoterápicas com Jardinagem, Limpeza, Cozinha, Despensa, Ferramentaria, (Almoxarifado em geral), Serviços Gerais, Manutenções e etc.
  • Terapia Cognitiva Comportamental;
  • Terapia Holística ( Acupuntura, Florais de Bach, Cromo terapia e outras);
  • Programação 12 Passosde A.A. e N.A.
  • PPR-Plano de Prevenção a Recaída;
  • TRE- TerapiaRacionalEmotiva;
  • Leitura ( Com material didático especifico).
  • Ressocialização, (momento o qual ele se prepara para reencontrar sua família, seus amigos, seu trabalho)

Anfetaminas


1. Histórico das Anfetaminas

As anfetaminas são drogas sintéticas, ou seja são produzidas em laboratório.

A primeira droga sintetizada foi a d-anfetamina em 1928. Depois desta, várias outras foram fabricadas. Existe também uma droga tipo anfetamina que é natural, usada por nativos do norte da África e do Oriente Médio. Ela é encontrada nas folhas de Khat, cujo nome científico é Catha edulis.

As anfetaminas foram introduzidas em 1930 e eram usadas para congestão nasal. Depois elas começaram a serem utilizadas no tratamento da depressão e na diminuição do apetite. Logo em seguida, foi descoberto o efeito de dependência causada pela droga e, com isso houve um controle e declínio do seu uso. Como consequência, ocorreu um crescimento da utilização da cocaína.

2. O que as Anfetaminas fazem no organismo ?

As anfetaminas interferem na dopamina e noradrenalina, que são neurotransmissores do Sistema Nervoso. Essas drogas agem aumentando a liberação e diminuindo a recaptação desses transmissores. Com isso, aumenta a quantidade dessas substâncias e suas funções ficam exarcebadas no organismo.

A dopamina e noradrenalina possuem várias funções fisiológicas e comportamentais. Os estados de apetite, saciedade, vigília e funções psíquicas estão envolvidos. A ingestão de anfetamina causa insônia, perda de apetite e um estado de hiperexitabilidade. A pessoa se torna muito ativa, inquieta, e extrovertida.

No caso de uma dose excessiva, os efeitos se acentuam e a pessoa pode se tornar muito agressiva e ter delírios. Ocorre também aumento da temperatura, que em alguns casos pode levar a convulsões.

A anfetamina produz efeitos também fora do Sistema Nervoso. Nos olhos, ela provoca dilatação da pupila. No coração, há taquicardia e ocorre aumento da pressão arterial.

3. Como as Anfetaminas são eliminadas do organismo ?

O fígado é o responsável pela metabolização das anfetaminas. Ela é inativada e posteriormente é eliminada pela urina. Uma pequena quantidade das drogas não é modificada pelo fígado, sendo eliminada diretamente pela urina.

4. Tolerância e dependência às Anfetaminas

Com o uso crônico dessa droga, ocorre uma diminuição do seu efeito com o passar do tempo. Para se obter o mesmo efeito é preciso aumentar a dose, ou seja ocorre um efeito de tolerância .Não ocorre uma Síndrome de abstinência característica quando cessa a ingestão abrupta da droga.

Drogas

1.Opiáceos:


Introdução e Histórico aos opiáceos:

Os opióides incluem tanto drogas opiáceas naturais, quanto as drogas sintéticas relacionadas, como a meperidina e a metadona. Os opiáceos são substâncias derivadas da papoula. A codeína e a morfina são derivadas do ópio, e a partir destas produz-se a heroína.

O uso de opiáceos remonta a séculos atrás. No século XVI, o ópio era utilizado como remédio para os "nervos", contra tosse e diarréia. No fim de século XIX, a heroína foi utilizada como um remédio para a dependência causada pela morfina, no entanto seu uso mostrou-se inadequado. Apesar de ter reconhecidamente um maior efeito contra a dor e contra a tosse, tem também maior probabilidade de causar dependência.

As drogas sintéticas relacionadas aos opiáceos foram criadas para tratar da dor sem causar dependência. Apesar de sua eficiência como analgésicos, essas drogas também podem causar dependência.

O que os opiáceos fazem no organismo?

Logo após a injeção de opióides, o usuário experimenta um "rush", uma "onda de prazer'' Isso ocorre devido à rápida estimulação de centros cerebrais superiores, que pode ser seguido de depressão do sistema nervoso central. A dose necessária para causar esses efeitos pode também causar agitação, náuseas e vômitos. Com o aumento da dose, há a sensação de calor no corpo, boca seca, mãos e pés pesados, e um estado em que o "mundo é esquecido".

Esses efeitos ocorrem devido à ação de opióides "exógenos" como a morfina, e opióides "endógenos" como as beta-endorfinas em receptores opióides do tipo mu. Ao se ligarem a esse receptor, essas substâncias causam analgesia, somente com o uso sistemático é que pode ocorrer a depressão do sistema nervoso central.

Os efeitos fora do sistema nervoso central são muitos: contração da pupila, depressão respiratória, respiração irregular, obstipação, retenção de urina e diminuição do volume urinário. Todos esse efeitos ocorrem devido à ação da droga nos centros nervosos do tronco cerebral, ponte e bulbo, e na musculatura lisa do intestino e do trato genitourinário. A depressão respiratória pode ser bastante grave, podendo levar à morte.

Como os opiáceos são eliminados do organismo?

Os opiáceos são absorvidos pelo trato gastrointestinal, mas sofrem o "efeito da primeira passagem" (são metabolizados no próprio intestino e no fígado). Devido a seu caráter básico e a limitada ionização ao pH fisiológico, a droga atinge rapidamente o interior das células. Como essas substâncias não têm afinidade especial pelo sistema nervoso central, elas se espalham por todo o organismo, causando diversos efeitos.

O metabolismo final ocorre no fígado, onde a morfina é transformada em mono e diglucuronídeos e eliminada na urina.

Tolerância e Dependência aos opiáceos:

Com o uso regular, há necessidade de maior quantidade de droga para obter-se o mesmo efeito anterior (tolerância). O desenvolvimento de dependência pode rapidamente. A dependência psicológica ocorre quando a droga ocupa um papel central na vida do usuário. Nestes casos, a cessação do uso leva os usuários a uma forte e incontrolável vontade de utilizar a droga.

A dependência física faz com que os usuários tenham sintomas de abstinência quando o uso é diminuído ou interrompido de maneira abrupta. Estes sintomas podem aparecer poucas horas após a última administração. Os sintomas mais comuns são: agitação, diarréia, cólicas abdominais e uma vontade intensa de consumir a droga ("fissura" ou "craving"). Estes sintomas são mais intensos entre 48 e 72 horas após o último uso, e cessam após uma semana.

Em usuários pesados, que não apresentam boa saúde, a abstinência repentina pode levar à morte.

Opióides e a Gravidez:

Mulheres grávidas dependentes de opióides podem ter dificuldades durante a gravidez e o parto. As ocorrências mais comuns são: anemia, doenças cardíacas, diabetes, pneumonia e hepatite. Há também uma maior incidência de abortos espontâneos e nascimentos prematuros.

Os recém-nascidos de mães dependentes de opióides geralmente são menores e mostram sinais de infecção aguda. Os opióides têm capacidade de ultrapassar a barreira placentária e a barreira hematoencefálica imatura do feto, causando depressão respiratória de maneira mais intensa que no adulto. A maioria dos recém-nascidos apresentam variados graus de sintomas de abstinência. A mortalidade entre estas crianças é maior que a normal.


2.Barbitúricos:


O que os barbitúricos fazem no organismo?

A principal ação do barbitúrico é sobre o Sistema Nervoso Central. Eles podem causar depressão profunda, mesmo em doses que não têm efeito sobre outros órgãos. A depressão pode variar sendo desde um efeito sedativo, anestésico cirúrgico, ou até a morte. Outro efeito dos barbitúricos é o de causar sono, podendo induzir apenas o relaxamento (efeito sedativo) ou o sono (efeito hipnótico), dependendo da dose utilizada.

Absorção, Metabolismo e Excreção dos barbitúricos:

O uso de barbitúricos pode ser oral, intramuscular, endovenoso, ou retal. Independentemente da via de administração eles se distribuem uniformemente pelos tecidos. Após a absorção, eles se ligam a proteínas do sangue e vão agir principalmente no cérebro, devido ao seu alto fluxo sangüíneo. Os efeitos depressores aparecem entre 30 segundos e de 15 minutos, dependendo do tipo de barbitúrico utilizado.

Os barbitúricos são metabolizados no fígado e excretados na urina

Envenenamento Barbitúrico:

O envenenamento barbitúrico é um problema clínico significativo, podendo levar à morte em alguns casos. A dose letal do barbitúrico varia de acordo com muitos fatores, mas é provável que o envenenamento grave ocorra com a ingesta de uma só vez de doses dez vezes maiores que a dose hipnótica total. Se o álcool ou outros agentes depressores forem utilizados junto com o barbitúrico, as concentrações que causam morte são mais baixas.

Em casos de envenenamento grave o paciente apresenta-se comatoso, com a respiração lenta ou rápida e curta, a pressão sanguínea baixa, pulso fraco e rápido, pupilas mióticas reativas à luz e volume urinário diminuído. As complicações que podem ocorrer são: insuficiência renal e complicações pulmonares (atelectasia, edema e broncopneumonia).

O tratamento nestes casos é de suporte.

Tolerância aos barbitúricos:

O uso crônico de barbitúricos pode levar ao desenvolvimento da tolerância. Isso ocorre tanto pelo aumento do metabolismo da droga, como pela adaptação do sistema nervoso central à droga. O grau de tolerância é limitado, já que há pouca ou nenhuma tolerância aos efeitos letais destes compostos.


3.Entorpecentes:


Entorpecente Substância que provoca distúrbios emocionais e psíquicos no indivíduo que utiliza. Heroína, morfina, xilocaína, ecstasi, lsd, entre outras drogas são entorpecentes.


4.Anfetaminas:


Aspectos históricos e culturais:

Sintetizada pela primeira vez em 1887, as anfetaminas são drogas estimulantes, ou seja, alteram nosso psiquismo, aumentando, estimulando ou acelerando o funcionamento do cérebro e do sistema nervoso central.

São drogas sintéticas, fabricadas em laboratório, não sendo, portanto, produtos naturais. Foi lançada no mercado farmacêutico na forma de um inalador indicado como descongestionante nasal, em 1932. Em 1937, iniciou-se o comércio de benzedrina, um comprimido para revigorar energias e elevar estados de humor. Foi usado, durante a Segunda Guerra Mundial, pelas tropas alemãs para combater a fadiga provocada pelo combate. Os Estados Unidos também permitiram seu uso na Guerra da Coréia.

Por ser uma droga cujo uso terapêutico auxilia principalmente na moderação do apetite, são facilmente encontradas nas farmácias, que são obrigadas a vendê-las sob prescrição médica.

Além de inibidoras de apetite, as anfetaminas podem, também, a partir de uma certa dosagem, provocar um estado de grande excitação e sensação de poder. Este uso se popularizou após a Segunda Guerra Mundial, na década de 50.

Na gíria, estas drogas são conhecidas, por exemplo, como "rebite" e/ou "bolinha". "Rebite" é como são chamadas as anfetaminas entre os caminhoneiros. Tendo um prazo para entregar determinada mercadoria, eles tomam o "rebite", objetivando dirigir à noite e não pegar no sono, ficando "acesos" e "presos" ao volante.

O uso entre jovens passou a ser também freqüente. Usadas com o nome de "bolinha", deixam a pessoa "acesa", "ligadona", provocando um "baque". Procurando varar a noite estudando, uma pessoa pode usá-las com o objetivo de realizar esta tarefa por mais tempo, evitando o cansaço.

Mais ou menos em l970, inicia-se o controle da comercialização - pois as anfetaminas passaram a ser consideradas drogas psicotrópicas, sendo portanto ilegal seu uso sem acompanhamento médico adequado.

Efeitos físicos e psíquicos:

As anfetaminas provocam dependência física e psíquica, podendo acarretar, com seu uso freqüente, tolerância à droga, assim como a sua interrupção brusca, síndrome de abstinência.

Consumidas por via oral ou injetadas, são consideradas psicotrópicos estimulantes, por induzir a um estado de grande excitação e sensação de poder, facilitando a exteriorização de impulsos agressivos e incapacidade de julgar adequadamente a realidade.

O uso prolongado pode provocar forte dependência, sendo que no extremo podem surgir alucinações e delírios, sintomas denominados "psicose anfetamínica".

FONTE: http://www.imesc.sp.gov.br/infodrogas/anfetami.htm / http://www.dignow.org/post/nova-defini%C3%A7%C3%A3o-entorpecente-2639338-51895.html / http://www.unifesp.br/dpsicobio/drogas/barbi.htm / http://www.imesc.sp.gov.br/infodrogas/opiaceoc.htm Postado por: Rafael B.

Entorpecentes

  • Maconha: uma das drogas mais populares, a maconha é consumida por meio de um enrolado de papel contendo a substância. É feita a partir da planta Cannabis sativa. Existe a variação chamada Skunk, com um teor de THC bastante elevado, bem como o Haxixe.
  • Ópio: droga altamente viciante, o Ópio é feito a partir da flor da Papoula. Os principais efeitos são sonolência, vômitos e náuseas, além da perda de inteligência (como a maioria das drogas). Opiáceos: codeína, heroína, morfina, etc.
  • Psilocibina: é uma substância encontrada em fungos e cogumelos, a Psilocibina tem como principal efeito as alucinações. Também é utilizada em pesquisas sobre a enxaqueca.
  • DMT – Dimetiltriptamina: A principal consequência do seu consumo são perturbações no sistema nervoso central. Utilizada em rituais religiosos.
  • Cafeína: é o estimulante mais consumido no mundo – está no café, no refrigerante e no chocolate.
  • Cogumelos Alucinógenos: alguns cogumelos, como o Amanita muscaria podem causar alucinações.

Drogas Sintéticas

  • Anfetaminas – Seu principal efeito é o estimulante. É muito utilizada no Brasil por caminhoneiros, com o objetivo de afastar o sono e poder dirigir por longos períodos.
  • Barbitúricos – Um poderoso sedativo e tranquilizante, causa grande dependência química nos seus usuários.
  • Ecstasy – Droga altamente alucinógena, causa forte ansiedade, náuseas, etc.
  • LSD – Outro poderoso alucinógeno que causa dependência psicológica.
  • Metanfetamina – Era utilizada em terapias em muitos países, mas foi banida pelo uso abusivo e consequências devastadores da droga.

Drogas Semi-Sintéticas

  • Heroína – A heroína é uma das drogas mais devastadores, altamente viciante – causa rápido envelhecimento do usuário e forte depressão quando o efeito acaba.
  • Cocaína e Crack – A cocaína é o pó produzido a partir da folha de coca, e o crack é a versão petrificada dessa droga. Altamente viciante, deteriora rapidamente o organismo do drogado, causando também perda de inteligência, alucinações, ansiedade, etc.
  • Morfina – É uma droga utilizada principalmente para o alívio de dores em todo o mundo. Também causa dependência química nos seus usuários.
  • Merla – droga produzida a partir da pasta de coca.
drogas

Outras Drogas: inalantes, solventes, bebidas alcoólicas, cigarro

Medicamentos

Muitas drogas são utilizadas em medicamentos, para o tratamento de diversos problemas de saúde e doenças.

Drogas e a Sociedade

As drogas causam atualmente um grande problema na sociedade. Algumas iniciativas importantes foram criadas para evitar que a juventude entre nesse mundo sem volta (na maioria das vezes).

Barbitúricos


Os barbitúricos são depressores derivados do barbital. Podem ser organizados em três categorias:

Drogas de longa duração (8 a 16 horas) – tratamento de epilepsia, controle de úlceras pépticas e pressão sanguínea alta.
Drogas de média duração (4 a 6 horas) – pílulas para dormir.
Drogas de curta duração (breve) – anestésicos ou sedativos.
Estas substâncias afectam o receptor do neurotransmissor GABA, induzindo a inibição da actividade do Sistema Nervoso Central e reduzindo, consequentemente, as funções de alguns sistemas orgânicos. Tem efeitos sedativos, anticonvulsivos e relaxantes, sendo por isso utilizados em tratamento de ansiedade e agitação.

São encontrados em forma de comprimidos ou cápsulas e podem ser consumidos por via oral ou intravenosa.

Origem

O ácido barbitúrico deve o seu nome a Santa Bárbara, uma vez que foi sintetizado no dia da mesma por Von Baeger (1863). Desde essa altura que foram e têm sido investigados mais de 2500 derivados do ácido. A partir de 1903 começou a vender-se o barbital (o primeiro barbitúrico hipno-indutor), que tem o nome comercial de Veronal (alusão a Verona, a cidade italiana mais tranquila). Em 1912 surge o fenobarbital com o nome comercial de Luminal, que apresenta uma acção mais prolongada. Este fármaco teve ampla aceitação clínica, sendo utilizado actualmente como um anti-convulsivo eficaz.

Os barbitúricos, juntamente com os opiáceos, foram durante bastante tempo as substâncias usadas para tranquilizar a agitação e ansiedade de doentes com problemas psiquiátricos. Este facto contribuiu para o alargamento da sua utilização clínica e, consequentemente, para o seu consumo abusivo, que se veio a tornar num problema social e sanitário em vários países. A Organização Mundial de Saúde, desde de 1956, fez vários alertas para as consequências do abuso de barbitúricos, mas apenas em 1971, com a Convenção de Viena, é que se iniciou o controlo dos mesmos. Estes fármacos passaram a ser comercializados apenas com receita medica para, progressivamente, serem retirados da composição de vários medicamentos. Devido ao esforço intenso de restrição dos anos 80, nos anos 90 o consumo decaiu fortemente em vários países, tendo inclusivamente desaparecido do mercado negro, com excepção dos que eram desviados ou roubados dos laboratórios farmacêuticos.

Em Portugal, deparamo-nos com um crescimento exponencial, o qual é agravado pelo facto do consumo de barbitúricos ser frequentemente associado ao de benzodiazepinas.

Efeitos

Quando consumidos em doses fracas podem provocar sensações de tranquilidade, relaxamento, conciliar o sono, diminuir levemente a tensão arterial e a frequência cardíaca, provocar falta de coordenação motora, produzir perturbação da consciência e, ocasionalmente, euforia.

As quantidades mais elevadas já podem diminuir os reflexos, diminuir a memória e a atenção, modificar o humor, diminuir a afectividade, debilitar e acelerar o ritmo cardíaco (pulso), dilatar as pupilas e provocar lentidão na respiração. Nestes casos é possível atingir o estado de coma e a morte.

Riscos

Nos casos de consumo prolongado poderão surgir transtornos como anemia, hepatite, depressão, descoordenação motora, entorpecimento da fala, etc. É frequente os consumidores crónicos apresentarem irritabilidade e agressividade, para além de letargia, confusão e falta de controlo emocional (choro). A nível neurológico poderá surgir nistagmia, disartria e ataxia cerebelar.

Torna-se particularmente perigoso misturar barbitúricos com álcool, o que pode ser letal. Por sua vez, a mistura de barbitúricos com anfetaminas é considerada uma das formas mais perigosas de abuso de substâncias.

Apesar de terem várias aplicações na medicina, os barbitúricos não atenuam dores severas. Pelo contrário, a hiperaugesia ou o aumenta da reacção à dor pode verificar-se quando o indivíduo está sob o efeito destas substâncias.

Um consumo de algumas semanas pode levar à perda do poder hipnótico dos fármacos. Assim, os barbitúricos podem não só deixar de ser eficazes como pílulas para dormir, como passar a perturbar o sono, em especial o período do sono em que ocorrem os sonhos, o que poderá provocar consequências a nível psicológico.

Quando dissolvidos em água e injectados na veia podem provocar abcessos, feridas graves, gangrena, etc.

O uso de barbitúricos deverá ser evitado por mulheres grávidas.

Tolerância e Dependência

O organismo pode adquirir tolerância, sendo esta mais reduzida do que a que ocorre com os opiáceos, o que aumenta as probabilidades de overdose. Existe dependência física e psicológica. Verifica-se uma tolerância cruzada com outros depressores do Sistema Nervoso Central, entre os quais o álcool e as benzodiazepinas.

Síndrome de Abstinência

Em casos crónicos, o síndrome de abstinência pode durar até duas semanas, sendo que ao longo deste período os sintomas vão sofrendo uma intensificação. O indivíduo pode sentir perda de apetite, ansiedade, insónia, transpiração, agitação, hiperatividade, tremores, convulsões, confusão, alucinações fortes, paranóia, desorientação no tempo e espaço, náuseas, vertigens, cãibras abdominais, aumento da temperatura e da frequência cardíaca e risco de vida.

Em casos extremos poderá ainda ocorrer delirium tremens semelhante ao das crises alcoólicas, podendo traduzir-se em estados psicóticos, exaustão, colapso cardiovascular, falha dos rins e morte.

Opinácio

O que é o ópio?

É um líquido leitoso que escorre de uma planta quando nela fazemos um corte. Esta planta chama-se Papaver somniferum, popularmente conhecida como papoula do oriente. No ópio existem muitas substâncias que dele podem ser extraídas, como a morfina e a codeína.

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O que são opiáceos/opióides?

Substâncias chamadas de drogas opiáceas ou simplesmente opiáceos são aquelas obtidas do ópio; podem ser opiáceos naturais quando não sofrem nenhuma modificação (morfina, codeína) ou opiáceos semi-sintéticos quando são resultantes de modificações parciais das substâncias naturais (como é o caso da heroína que é obtida da morfina através de uma pequena modificação química).

Mas o ser humano foi capaz de imitar a natureza fabricando em laboratórios várias substâncias com ação semelhante à dos opiáceos: meperidina, o propoxifeno, a metadona são alguns exemplos. Estas substâncias totalmente sintéticas são chamadas de opióides (isto é, semelhante aos opiáceos). Todas elas têm um efeito analgésico (tiram a dor) e um efeito hipnótico (dão sono). Por ter estes dois efeitos estas drogas são também chamadas de narcóticas.

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Como os opiáceos/opióides são usados?

São usados pela boca (via oral) quando apresentado na forma de comprimidos ou cápsulas, ou ainda são usados por injeção intramuscular ou intravenosa, quando apresentados em forma de ampolas. As formas injetáveis são de uso restrito hospitalar.

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Por que as pessoas usam os opiáceos/opióides?

Do ponto de vista médico, são usados para aliviar a dor como pré-anestésicos, antidiarréicos para diminuir a tosse e para cólicas biliar, renal ou uretral. (aliviam a dor nestes casos). Mas estas drogas são também usadas para fins não-médicos (o que se chama de "abuso").

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Quem são as pessoas que mais usam os opiáceos/opióides com fins médicos?

São aquelas que sofrem de dores muito intensas como no caso dos pacientes com câncer, grandes queimaduras, politraumatizados etc.; eles só podem receber as drogas por receita do médico. Mas para se ter uma idéia de como os médicos temem os efeitos tóxicos destas drogas basta dizer que eles relutam muito em receitar a morfina (e outros narcóticos) para pacientes com câncer, que geralmente têm dores extremamente fortes.

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Os opiáceos/opióides são utilizados para fins médicos?

Não, outras pessoas usam essas drogas para sentir "barato" "ficar nas nuvens", novas sensações, prazer. Ou seja, fazem uso indevido sem ter alguma doença ou sentir dor.

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Quantos usam indevidamente os opiáceos/opióides

Na Europa e América do Norte existem muitos milhares de pessoas usando abusivamente (até nas veias) morfina, heroína e outros narcóticos. No Brasil felizmente este uso indevido é muitíssimo menor. Por exemplo, em levantamento feito pelo CEBRID nas residências das 24 maiores cidades do Estado de São Paulo, em 1999, não houve nenhum relato de uso dessas substâncias. Por outro lado, só muito raramente os hospitais e clínicas brasileiras tratam de pessoas que estão dependentes de morfína ou heroína; via de regras estás pessoas retornaram da Europa ou Estados Unidos.

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O que fazem os opiáceos/opióides no corpo após uma dose (efeitos físicos agudos)?

As pessoas sob ação dos narcóticos apresentam uma contração acentuada da pupila dos olhos ("menina dos olhos"): ela às vezes chega a ficar do tamanho da cabeça de um alfinete. Há também uma paralisia do estômago cheio como se não fosse capaz de fazer a digestão. Os intestinos também ficam paralisados e como conseqüência a pessoa que abusa destas substâncias geralmente apresenta forte prisão de ventre. É baseado neste efeito que os opiáceos são utilizados para combater as diarréias, ou seja, são usados terapeuticamente como antidiarréico. Com doses maiores ou em pessoas sensíveis poder ocorrer queda de pressão arterial, o coração fica mais lento, a freqüência respiratória diminui e a pele pode ficar meio azulada ("cianose").

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O que fazem os opiáceos/opióides no corpo quando usados continuamente (efeitos físicos crônicos)?

A administração por tempo prolongado dos opiáceos pode provocar tolerância (a pessoas precisa usar doses cada vez maiores para sentir os mesmos efeitos) e dependência (a pessoa não consegue mais parar de tomar a droga). A pessoa fica com prisão-de-ventre crônica, estômago sempre "empachado" (má digestão) e com a visão prejudicada devido à miose.

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O que fazem os opiáceos/opióides na mente após uma dose (efeitos psíquicos agudos)?

Todas as drogas opiáceas ou opióides têm basicamente os mesmos efeitos no cérebro: diminuem a sua atividade. As diferenças ocorrem mais num sentido quantitativo, isto é, são mais ou menos eficientes em produzir os mesmos efeitos; tudo fica então sendo principalmente uma questão de dose. Assim temos que todas essas drogas diminuem a nossa vigília (isto é aumentam o sono); para algumas drogas a dose necessária para este efeito é pequena, sou seja, elas são bastante potentes como, por exemplo, a morfina e a heroína. Outras, por sua vez, necessitam doses de 5 a 10 vezes maiores para produzir os mesmos efeitos, como a codeína e a meperidina. Algumas drogas podem ter também uma ação mais específica, por exemplo, de deprimir os acessos de tosse. É por esta razão que a co! deína é tão usada como antitussígeno, ou seja, é muito boa para diminuir a tosse.

Outras têm a característica de levarem a uma dependência mais facilmente que as outras, daí serem muito perigosas como é o caso da heroína. Além de deprimir os centros da dor, da tosse e a vigília (o que causa sono) todas estas drogas em doses um pouco maior que as usadas pelo médico acabam também por deprimir outras regiões do nosso cérebro como por exemplo as que controlam a respiração, os batimentos do coração e a pressão do sangue. Via de regra as pessoas que usam estas substâncias sem indicação médica, ou seja, abusam das mesmas, procuram efeitos característicos de uma depressão geral do nosso cérebro: um estado de torpor, como que isolamento das realidades do mundo, uma calmaria onde realidade e fantasia se misturam, um sonhar acordado, um estado sem! sofrimento, o afeto meio embotado e sem paixões. Enfim, um fugir das sensações que são a essência mesma do viver. Sofrimento e prazer que se alternam constituem a nossa vida psíquica plena.

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O que fazem os opiáceos/opióides com a mente quando usados continuamente (efeitos psíquicos crônicos)?

O uso por tempo prolongado pode provocar a dependência e, como conseqüência, toda a vida psíquica da pessoa fica dirigida para obter a droga. A mente da pessoa fica completamente obnubilada (a melhor tradução deste termo médico para linguagem popular é "abestalhada"), sem nenhum contatcto com a realidade.

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Os opiáceos/opióides afetam o desempenho escolar?

Podem provocar sonolência e turvação dos processos sensoriais (sentidos) e mentais, além de provocar desinteresse por tudo. Desta maneira o desempenho escolar fica muito prejudicado.

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Os opiáceos/opióides são usados como medicamento?

Sim, a morfina é usada como analgésico, antidiarréico ou contra a tosse; a codeína é muito usada para a tosse. Existem vários outros opiáceos/opióides indicados para estes usos. A heroína, entretanto, não tem nenhum caso médico.

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Os opiáceos/opióides podem ser usados na gravidez?

Eles são contra indicados na gravidez. Tanto a morfina e heroína como outros narcóticos passam da mãe para a criança que ainda está no útero, prejudicando-a. E quando a criança nasce e deixa de receber a droga, que vinha através da mãe, pode passar a sofrer a síndrome de abstinência.

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As pessoas ficam dependentes de opiáceos/opióides? Tem síndrome de abstinência?

Sim. A dependência de opiáceos é caracterizada por um fortíssimo desejo de tomar a droga e, pior, por uma clara síndrome de abstinência na sua ausência. Após a administração crônica, durante alguns dias ou semanas a suspensão do uso causa irritabilidade, calafrios corporais, convulsão, caimbras, cólicas, diarréia, lacrimejamento e vômitos. Tais sintoma só diminuem após alguns dias. O sofrimento da pessoa é muito grande.

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As pessoas podem parar de usar opiáceos/opióides?

A interrupção abrupta pode desenvolver a síndrome de abstinência. Para parar a pessoa precisa de acompanhamento médico com diminuição progressiva da dose de opiáceo. Ainda, existem medicamentos que ajudam o dependente a abandonar o uso do opiáceos.

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Há tolerância com o uso de opiáceos/opióides?

Sim. Após a administração de várias doses, a pessoa precisa cada vez doses maiores para obter o mesmo efeito.

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O que acontece se uma pessoa for surpreendida usando?

Se o uso não é por receita médica, a pessoa será considerada dependente e deverá, por lei, submeter-se a tratamento.